A imagem era simples e pura.
Para lá dos meus pés,
Estendia-se o mais verdejante dos campos.
Ao longe, a casa era vermelha.
O monte branco fazia erguer uma auréola de vida,
E cheirava a felicidade.
Não conseguia vislumbrar a sombra das duas pessoas que se amavam.
Já havia saído da estrada há algumas horas…
Tudo atrás se dissipava.
Mas sentia uma força celestial que não me deixava ter medo.
Em breve seria noite.
Mas aquela lagoa de água azul-liberdade bradava por mim.
Não podia partir.
E mergulhei naquela negra-realidade.
Flutuei e voltar a mergulhar…
Emergi e voltei a mergulhar…
Fico e sou.
Emergi e voltei a mergulhar…
Abri os olhos, e somos nós a perfeição.
LunaPapa
No comments:
Post a Comment