Saturday, September 10, 2005

Caminho

<>Lentamente fechei os olhos, Procurei a luz
Mas neste quarto escuro nada mais vi

A não ser a chama ardente e incessante do meu coração.
<>

Edificado em sonhos revisitados:

Uns desfeitos, onde só a torre falsa os sustém,

Outros altos, mosqueados de azul, sentados no mais íngreme cume.

Ah, desse azul imaginado e real.

<>O quarto encheu-se de luz…
(vermelhos, medos, angústias, ausências e tristezas)

Oh, que luz sufocante.

<>
Rapidamente abri os olhos, procurei a luz.

Mas neste quarto vivo nada mais vi do que eu e encontrei-me.

Vi-me outrora de olhos fechados (sombra de mim mesma) e ri.
<>

E escolhi o azul.
Mas quantas pedras para lá chegar ainda faltam…

LunaPapa

1 comment:

Ledbetter said...

Para quando um novo poema de amor encharcado de diáfano azul?